domingo, 26 de agosto de 2012

10 razões para não mexer com uma “mãe especial”



1. Assim como nossos filhos, não temos medo de fazer o nosso próprio escândalo;

2. Nossa tolerância e paciência são para os nossos filhos, que não escolheram ter necessidades especiais, não para alguém que escolhe se comportar de forma inapropriada e é totalmente capaz
 de controlar suas ações;

3. Algumas de nós já deixaram pra lá as convenções sociais e não ligam para o que fazem ou dizem;

4. Temos um pavio muito mais curto pra bobagens devido ao peso das nossas responsabilidades. Em compensação, temos uma pele muito mais grossa;

5. Podemos te dar um wazari em menos de 3 segundos;

6. Temos um olhar 43 que faz o Chuck Norris tremer nas botas;

7. Muitas de nós dormem pouco. Isso já é motivo para alegar insanidade;

8. Você não deveria pressionar alguém que já vive no limite…é só um conselho;

9. Dedicamos nossa vida aos nossos filhos, e não precisamos de mais stress e de pessoas que não entendem nossa luta;

10. Onde tem um filhote, tem uma mãe leoa…estamos sempre de olho!

"10 coisas que seu filho “normal” vai aprender da convivência com crianças especiais!


Vai aprender a aceitar melhor qualquer tipo de diferença e vai se tornar uma pessoa menos preconceituosa;
Vai aprender a se colocar no lugar do outro por conviver com um coleguinha que tem dificuldades que ele não possui;
Vai aprender que comunicação vai muito além do falar : é feita de gestos, olhares e até de
silêncios;
Vai aprender que pessoas com necessidades especiais não são vítimas: são heróis, porque tornam as outras pessoas melhores;
Vai aprender que a vida vale à pena apesar das dificuldades;
Vai aprender que estamos aqui para ajudar uns ao outros;
Vai aprender a ser flexível: não existe só um jeito de brincar, de desenhar, de ser;
Vai aprender a lidar melhor com suas próprias limitações…e a querer superá-las;
Vai aprender a dar valor às coisas pequenas;
Vai aprender que ele não tem que saber o que fazer o tempo todo, mas que ele pode sempre aprender."

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

SER CADEIRANTE...

“Ser cadeirante é ter o poder de emudecer as pessoas quando você passa…

Ser cadeirante é não conseguir passar despercebido, mesmo quando você quer sumir! E ser completamente ignorado quando existe um andante ao seu lado. E isso não faz sentido, as pernas e os braços podem não estar funcionando bem, mas o resto está!

Ser cadeirante é amar elevadores e rampas e detestar escadas…Tapetes? Só se forem voadores, por favor! Ser cadeirante é andar de ônibus e se sentir como um “Power Ranger” a diferença é que você chega ao ponto e diz: “é hora de MOFAR”.

Ser cadeirante é ter alguém falando com você como se você fosse criança, mesmo que você já tenha mais de duas décadas.

Ser cadeirante é despertar uma cordialidade súbita e estabanada em algumas pessoas. É engraçado, mas a gente não ri, porque é bom saber que ao menos existem pessoas tentando nos tratar como iguais e uma hora eles aprendem!

Ser cadeirante é conquistar o grande amor da sua vida e deixar as pessoas impressionadas… E depois ficar impressionado por não entender o porquê do espanto.

Ser cadeirante é ter uma veia cômica exacerbada. É fato, só com muito bom humor pra tocar a vida, as rodas e o povo sem noção que aparece no caminho.

Ser cadeirante e ficar grávida é ter a certeza de ouvir: “Como isso aconteceu?” Foi a cegonha, eu não tenho dúvidas! Os pés de repolho não são acessíveis! Ser cadeirante é ter repelente a falsidade. Amigos falsos e cadeiras são como objetos de mesma polaridade se repelem automaticamente.

Ser cadeirante é ser empurrado por ai mesmo quando você queria ficar parado. É saber como se sentem os carrinhos de supermercado! Ser cadeirante é encarar o absurdo de gente sem noção que acha que porque já estamos sentados podemos esperar, mesmo!

Ser cadeirante é uma vez na vida desejar furar os quatro pneus e o step de quem desrespeita as vagas preferenciais.

Ser cadeirante é se sentir uma ilha na sessão de cinema… Porque os espaços reservados geralmente são um tablado ou na turma do gargarejo e com uma distancia mais que segura pra que você não entre em contato com os outros andantes, mesmo que um deles seja seu cônjuge!

Ser cadeirante é a certeza de conhecer todos os cantinhos. Porque Deus do céu, todo mundo quer arrumar um cantinho para nós?

Ser cadeirante é ter que comprar roupas no “olhômetro” porque na maioria das lojas as cadeiras não entram nos provadores. Ser cadeirante é viver e conviver com o fantasma das infecções urinárias. E desconfio seriamente que a falta de banheiros adaptados contribua para isso.

Ser cadeirante é se sentir o próprio guarda volumes ambulante em passeios pelo shopping. Ser cadeirante é curtir handbike, surf, basquete e outras coisas que deixam os andantes sedentários morrendo de inveja. Ser cadeirante é dançar maravilhosamente, com entusiasmo e colocar alguns “pés-de-valsa” no bolso…

Ser cadeirante é ter um colinho sempre a postos para a pessoa amada… E isso é uma grannndeeee vantagem! Ser cadeirante (e mulher) é encarar o desafio de adaptar a moda pra conseguir ficar confortável além de mais bonita.

Ser cadeirante é se virar nos trinta pra não sobrar mês no fim do dinheiro, porque a conta básica de tudo que um cadeirante precisa… Ai… Ai… Ai… Essa merece ser chamada de Dolorosa.

Ser cadeirante é deixar um montão de médicos com cara de: “e agora o que eu faço” quando você entra pela porta do consultório… Algumas vezes é impossível entrar, a cadeira trava na porta…

Ser cadeirante é olhar um corrimão ou um canteiro no meio de uma rampa, ou se deparar com rampas que acabam em um degrau de escada e se perguntar: Onde estudou a criatura que projetou isso? Será mesmo que estudou?

Ser cadeirante é ter vontade de grudar alguns políticos em uma cadeira por um dia e fazer com que eles possam testar os lugares que enchem a boca pra chamar de acessíveis…

Ser cadeirante é ir à praia mesmo sabendo que cadeiras + areia + maresia não são uma boa combinação! Ser cadeirante é sentir ao menos uma vez na vida vontade de sentar no chão e jogar a cadeira na cabeça de outro ser humano.”
(LETICIA OLIVEIRA)

Ser criança especial...

Ser uma criança especial...
É ter uma criança plena de alegrias
É ser distintos dos que são iguais.
Ser especial,
é saber que meu sorriso
alegra o mundo
e que minhas realizações
são triunfos...
Decidi que quero
ser especial para toda a vida
sem esquecer
que sou também
um grande ser humano

Sou especial e sou feliz sendo assim!!!